self-esteem

O Desemprego e a Auto-Estima I

Perder o emprego é algo que pode acontecer a qualquer pessoa em determinado momento da sua vida. É uma situação conturbada quer para o próprio desempregado quer para o seu agregado familiar. Quanto mais a idade avança, maior é a dificuldade em angariar um novo emprego. E muito embora, o desemprego se tenha generalizado a toda a população, estar desempregado aos 20/30 anos é diferente de estar desempregado aos 40/50 anos.

Com 20/30 anos têm-se garra e sangue na guelra para correr o mundo e abraçar novas oportunidades além-fronteiras. Aos 40/50 anos o ritmo já pede para abrandar. Cria-se acomodação à própria vida e ao meio envolvente. O desemprego acima dos 35 anos, recorrendo à sabedoria popular é “um pau de dois bicos”. Paradoxalmente é-se novo demais para a reforma e “velho” para voltar a trabalhar.

A boa notícia é que a situação está a inverter-se. Para tal, têm contribuído as medidas de estímulo à contratação de desempregados de longa-duração e com mais de 35 anos e a sensatez de alguns empregadores em aproveitar a experiência e o know-how dessa faixa etária. São pequenos passos que fazem toda a diferença no longo caminho a ser percorrido. Nomeadamente, a consciencialização por parte da sociedade, do valor de cada indivíduo (tenha ele 20, 30, 40, 50 ou mais anos de idade) e da sua relevância para o desenvolvimento do país.

O capital humano é o bem mais valioso de qualquer nação. Isto ainda não vem explicado nos guias de procura de emprego. Tudo o que eles nos sabem dizer é sempre o mesmo. Personalizar o currículo, estudar o mercado-alvo, enviar candidaturas espontâneas, cuidar da imagem, trabalhar o networking etc. Sempre com o intuito de agradar aos recrutadores que se esquecem do principal: a auto-estima.

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