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Gestão de si próprio: barreiras que o impedem de avançar

 

Desde as comunidades menos desenvolvidas do mundo ate aos escritórios das maiores empresas, os profissionais ambiciosos lutam pelo mesmo desafio fundamental: como ganhar força e compreensão não apenas para gerir, mas para liderar? Aqui estao 5 barreiras que frequentemente se atravessam no nosso caminho.

 

Barreira 1: Super-estimar os objectivos pessoais

A verdadeira liderança é sobre fazer com que as outras pessoas melhorem como resultado da nossa presença e influência, e ter certeza que esse impacto perdura na nossa ausência. Isto não significa que os líderes são altruístas. Frequentemente se verifica que os líderes  têm metas pessoais, quer seja para construir o seu estatuto, a sua identidade profissional ou mesmo um plano de reforma, entre outras coisas. Mas a busca focada nessas metas pessoais pode levar à autoproteção e autopromoção, nenhuma das quais promove o sucesso de outras pessoas.

O verdadeiro líder deve concentrar-se naqueles que pretende liderar. A decisão de se concentrar nas outras pessoas pode parecer-nos perigosa, porque nos obriga a tirar os olhos do nosso próprio bem-estar e parar de nos pormos em atitute de defesa perante os nossos competidores. A aversão ao risco é um mecanismo de proteção bem estabelecido no nosso DNA: é por isso que as preocupações de segurança têm um impacto tão triunfante. Mas todos os líderes revolucionários encontraram maneiras de domar os seus impulsos de segurança. A maioria são surpreendidos com a energia e o significado que descobrem quando já não se definem pelas suas necessidades e medos pessoais.

Fazer as outras pessoas a prioridade é talvez o mais desafiante para os líderes – especialmente para as mulheres e minorias, que podem sentir uma maior pressão para proteger os seus interesses num mundo que parece (e muitas vezes é) manipulado contra eles. Quando as atitudes sociais contêm questões internas sobre a sua competência, é preciso uma grande quantidade de energia para manter a tentar provar que essas atitudes estão erradas.

Não subestimemos este desafio. Mas se o seu objectivo é liderar, o conselho é sempre o mesmo (independentemente de quem você é): Primeiro, supere-se a si mesmo. Comece com o compromisso de fazer uma outra pessoa, ou uma equipe inteira, melhor e depois pense nos recursos que necessita para os tornar bem sucedidos.

 

Barreira 2: Proteger a sua Imagem Pública

Outro impedimento comum para a liderança é tornar-se excessivamente distraído pela sua imagem, aquele ideal que você próprio criou na sua mente. Cumprir com todos os pontos requeridos para se manter fiel a essa imagem pode gastar demasiada energia, deixando pouca de sobra para o verdadeiro trabalho de liderança.

Existem também outros custos secundários. Depois de ter trabalhado a sua imagem ideal e de se ter determinado a não se desviar dele, a sua eficácia, muitas vezes, sofre. A necessidade de ser visto como inteligente pode inibir a sua aprendizagem e o assumir riscos, por exemplo. A necessidade de ser visto como simpático pode impedi-lo de fazer perguntas difíceis ou de desafiar normas existentes. A necessidade de ser visto como decisivo pode leva-lo a cortar ciclos de feedback críticos.

 

Barreira 3: Transformar os Concorrentes em inimigos

Um comportamento particularmente tóxico é o acto de transformar aqueles com quem você não se dá bem em inimigos. “Distorcer” as outras pessoas é uma resposta comum para o conflito, mas tem custos significativos de liderança. Rompe as suas ligações com a realidade, tornando-o incapaz de exercer influência de forma confiável. Ao transformar os outros em caricaturas, corre o risco de se tornar uma caricatura a si mesmo.

 

Barreira 4: Fazer a caminhada sozinho

A maioria das pessoas opta por deixar de liderar por razões perfeitamente plausíveis. O caminho de liderança, por definição, não é seguro. Isso leva a mudança, não ao conforto. E por vezes a mudança é assustadora e até um bom profissional pode achar profundamente perturbador trabalhar de uma forma totalmente nova, se bem que necessária. No entanto, é necessário aprender a lidar com seus medos: baseando-se na orientação e apoio de amigos e familiares. A essas pessoas chamamos “equipe”. Por de lado o orgulho, pedir feedback e aceitar a ajuda dos outros é meio caminho andado para o sucesso.

 

Barreira 5: esperar por autorização

Tal como a aversão ao risco, a paciência pode ser um dom muito valioso. É um ingrediente essencial na disciplina e na esperança, porque nos ajuda a descobrir a causa raiz dos problemas.

Mas a paciência pode também ser uma maldição para os líderes emergentes. Pode minar o nosso potencial, persuadindo-nos a manter a cabeça baixa à espera de alguém para reconhecer os nossos esforços e dar-nos uma palmadinha nas costas – ou um melhor título e ou mais autoridade formal.

O problema com esta abordagem é que as empresas saudáveis ​​recompensam pessoas que decidem liderar por conta própria. Poder e influência são companheiros íntimos, mas o seu relacionamento não é aquele que tendemos a imaginar. Na maioria das vezes, a influência conduz ao poder, e não o contrário.

A maioria dos líderes excepcionais que estudamos não esperaram pela autoridade formal para começar a fazer mudanças. Podem ter acabado com um bom escritório, mas sua liderança começou muito antes, noutro lugar. De uma forma ou de outra, todos eles simplesmente começaram a usar qualquer poder informal que tinham, antes de que lhes dessem poder formal.

 




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