Como escolher as suas batalhas no trabalho
Você odeia que as pessoas apareçam consistentemente tarde para as reuniões. Você acha que a política de maternidade da sua empresa é totalmente inadequada. Você acha que sistema de informática da empresa está desactualizado. É normal sentir-se incomodado por questões de trabalho como estas, mas quando vai deixar de reclamar e passar a agir? Como decidir quais as batalhas pelas quais lutar?
Uma coisa é certa – você não pode se pode debruçar sobre todos os problemas no trabalho ao mesmo tempo. Cada pessoa tem uma quantidade finita de capital político. “Se você faz muito barulho sobre coisas pouco importantes, ninguém o vai levar a sério quando for algo realmente importante”. Mesmo se tiver certeza de que as questões que deseja abordar são críticas, a sua reputação pode sofrer se tentar resolver todos os problemas de uma vez. As pessoas mais inteligentes calculam cuidadosamente no que vale a pena gastar o seu tempo e energia. Quer o problema seja menor ou maior, aqui estão cinco princípios que o podem ajudar a decidir se deve assumir um desafio ou abandoná-lo.
Entenda a sua autoridade
Antes de abordar algo que o está a aborrecer, tem que avaliar se você tem a reputação e a autoridade necessárias para ter sucesso. Faça o seu melhor para se manter em boas relações no dia-a-dia com os seus superiores e colegas de trabalho. É também mais fácil de lutar uma batalha se for parte do seu trabalho, articulando o desafio de uma forma que se encaixa nas suas responsabilidades.
Tenha certeza que tem uma solução
Não deve apontar um problema sem ter também uma solução construtiva (ou um plano) para oferecer em troca. Você quer ser visto como alguém que traz novas ideias de uma forma positiva. Se você tem uma crítica mas não tem a certeza de como fazer as coisas melhor, gaste algum tempo a pesquisar sobre o assunto e a falar com outras pessoas antes de levantar a questão.
Pergunte-se o quão importante é o problema para si e para a sua empresa
Existem custos em ir contra a corrente, por isso você precisa de ter certeza de que vale a pena correr esse risco. É uma questão de “implicância” ou é realmente uma problema crítico que perturba o seu trabalho e dos seus colegas? Pense nos riscos. Se você se está a lançar uma cruzada para chegar a um determinado ponto, a vantagem é que você obtém o que quer, mas a desvantagem é que pode parecer um fanático improdutivo. Os “rebeldes eficazes” são bem vistos apenas se atinjem pontos que são importantes para a empresa. Assim, tantes de se debruçar sobre um destes problemas, classifique a sua importância numa escala de 1 a 10. Se for um 6 ou abaixo, esqueça-o. Se for superior, então prepare-se para ser capaz de articular uma solução que demonstre ao seu grupo ou empresa em como essa solução os vais ajudar a atingir os objectivos deles.
Testar o terreno
Alterar iniciativas é notoriamente difícil, por isso teste a sua ideia antes de as tomar. Aconcelhe-se com alguns colegas. Se eles acharem que vai ser uma tarefa heróica, então talvez valha a pena reconsiderar. Se eles acharem que você está no caminho certo, então tem já aí um ponto de confirmação da sua ideia.
Conte com apoiantes
Sondar os seus colegas sobre a sua solução serve outro propósito: você começa a contruir um grupo inicial apoio. Vai ser muito mais fácil que outros “comprem” a sua ideia se tiver já um grupo de pessoas que o apoiem. Assim, quando chegar a hora de apresentar a sua ideia, refira o que você já aprendeu com os outros. Isso demonstra que você não está sozinho na sua opinião. Olhe para os adeptos fora do seu círculo imediato para mostrar que você tem amplo apoio.
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